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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Arnaldo Jabor: crítica sobre Michael Jackson

Com críticas negativas e baseadas nos meios mais anti éticos possíveis, Arnaldo Jabor mostra ao comentar de Michael Jackson a dificuldade de se confiar em uma fonte informativa da mídia

Foi na Rede Globo de televisão que o antes considerado por mim jornalista Arnaldo Jabor resolveu soltar sua crítica a respeito do julgamento do já condenado médico cardiologista Conrad Murray, pela morte prematura de Michael Jackson.


Arnaldo Jabor é um dos mais reverenciados e inteligentes do ramo da crítica e jornalismo e, por ser afiliado da Globo, poderia buscar fontes de notícias concretas e confirmadas, mas não é isso que aparenta. Em sua costumeira crítica ao final do Jornal da Globo, Jabor soltou altos comentários negativos em relação a Michael Jackson, comentários estes retirados estritamente de tablóides e publicações de fofocas, focadas exclusivamente em divulgar matérias inventadas falsas e degradantes sobre o astro. Uma surpresa, pois não é o que se espera de um jornalista com o nível e experiência de Jabor.

Acredito que seu erro foi de embarcar naquilo que o povo quer ouvir. Sim, porque o fato dos tablóides serem mentirosos e a imprensa marrom¹ publicar criações pejorativas sobre Michael é conhecido somente pelos fãs mais ardorosos e conhecedores assíduos do artista. Para o público, considerado leigo e facilmente manipulado por essas revistas, este fato é praticamente nulo e não é levado em conta. Logo, o comentário de Jabor acaba causando sim muita má impressão de Michael Jackson para o público, com insinuações de que Jackson “quis ficar branco e até mesmo virar mulher,” os mesmos retirados diretamente de publicações de pouca credibilidade.

O que nos deixa a pensar que não existe jornalismo confiável. Se é isto que a Rede Globo leva ao ar, o que nos leva a crer que o resto da programação informativa é real?


¹ Imprensa marrom é o termo usado para classificar o tipo de jornalismo que se constrói baseando-se em informações falsas e inventadas, em sua grande maioria pejorativas e ofensivas, publicando-as em revistas estilos tablóides e de fofocas de celebridades.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Batman: O Cavaleiro das Trevas... pra sempre.

Com apetrechos tecnológicos e treinamento extensivo, Batman é o exemplo de que não é preciso super poderes para ser um super herói de sucesso contínuo.

É incrível como super heróis não saem da moda entre os jovens e até mesmo alguns adultos. Embora os personagens tenham sido inventados já há muitos anos, filmes, games, livros e gibis continuam as aventuras para novas gerações, que não deixam que o herói caia no esquecimento. Um bom exemplo é o já clássico Cavaleiros das Trevas, Batman.

O herói testemunha
Gotham City das alturas
O então menino Bruce Wayne, ao sair de uma peça de teatro com os pais numa fatídica noite, assiste seus pais serem assassinados a tiros por um assaltante na porta do teatro. Traumatizado e indignado com tal acontecido, Bruce usa seu dinheiro para viajar mundo afora, tentando compreender a mente criminosa e adotando e aprendendo diversos estilos de combate e de artes marciais, de modo que seu intelecto e força física tornem-se invejáveis. O que difere o super herói de outros personagens famosos como Homem Aranha e Super Homem é o fato de que Bruce não possui super poderes, apenas acessórios e utensílios tecnológicos, combinados com estratégia, inteligência e força, estes últimos dotes sendo adquiridos com treinamento e esforço. Além disso, Batman adota um estilo de combate bastante exclusivo, que é o de usar o medo do inimigo como vantagem em batalha. Poucos sabem que o maior medo de Bruce Wayne quando criança era morcegos, o qual surgiu ao cair em um poço e ser aterrorizado pelas criaturas noturnas até o encontrarem. Bruce aprende a confrontar e dominar seu temor, usando-o, juntamente com seu traje e suas armas, para se tornar Batman, o defensor de Gotham City. É bom frisar que, por conta de seus pais terem sido mortos a tiros, o herói despreza armas de fogo.

O ator Christian Bale,
atual Batman dos cinemas
Aparecendo pela primeira vez no ano de 1939, até hoje o super herói estrela novos materiais, com extremo sucesso. Nas telonas, desde 1989 os atores Michael Keaton, Val Kilmer, George Clooney e Christian Bale já viveram sob a pele do herói. No filme Batman Begins, lançado em 2005 e com o ator Christian Bale no elenco, reconta a história de como o milionário Bruce Wayne tornou-se o defensor da fictícia cidade de Gotham City, e foi um tremendo sucesso de crítica e público. Desde então, saiu em 2008 a continuação da saga intitulada O Cavaleiro das Trevas, com o super vilão Coringa sendo interpretado por Heath Ledger, o que lhe rendeu um Oscar póstumo de Melhor Ator Coadjuvante. Atualmente, espera-se o próximo filme a ser lançado em 2012.

Capa oficial do game
Batman: Arkham Asylum
Nos videogames, inesperadamente o personagem retoma o sucesso que havia carregado na época do console Super Nintendo, ao ser lançado o game Batman: Arkham Asylum, em 2009, para PC e os consoles Xbox 360 e Playstation 3. Com o Coringa como vilão principal e aparições secundárias de Harley Quinn, Charada, Espantalho dentre outros, o game faz com que o jogador utilize o intelecto de Bruce Wayne para decifrar enigmas e charadas de Edward Nigma, o Charada, e a força bruta para combater os capangas de Coringa, demonstrando diversos golpes e habilidades de Batman, enquanto percorre o terreno do hospício para criminosos Arkham Asylum. O sucesso foi tanto que o jogo foi premiado como Jogo do Ano em 2009 e teve uma versão especial lançada em 2010.

Capa oficial do game
Batman: Arkham City
Na continuação lançada em outubro de 2011, Batman: Arkham City traz uma melhoria significativamente grande para os jogadores brasileiros: o jogo inteiro é legendado em português do Brasil e traz menus, mapas e fichas totalmente traduzidos. Inclusive os troféus, dados de vilões e personagens etc estão absolutamente bem escritos e impecavelmente traduzidos, o que esclarece bastante a história do game para quem não domina o idioma inglês. A jogabilidade e modo de combate são basicamente os mesmos, com a diferença de que agora não existe apenas um vilão principal na história. Nomes famosos no mundo do Homem Morcego como o Coringa, Charada, Zsasz, o Pinguim, Duas Caras, Mulher Gato e Sr Frio dividem a mesma região de Gotham City que foi transformada em uma expansão do hospício palco do primeiro jogo, denominada pelos internos com o nome de Arkham City.

Em outras palavras, Batman é o super herói do momento. Apesar de outros super nomes como Lanterna Verde, Capitão América, Thor, Homem Aranha dentre mais terem seu espaço na mídia, é Batman que eclode toda vez que sai um novo game ou filme, batendo incríveis números de vendas e de bilheteria. E o melhor: surpreendendo não só os fãs de carteirinha do personagem, mas também quem procura assistir um bom filme ou jogar um belo game.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Rafinha Bastos e piadas de mal gosto

O caso da piada de mal gosto que virou manchete no país todo e pode acabar em multa e prisão

Ah, o humor! O humor é algo engraçado, literalmente. É uma área que, embora englobe o mesmo objetivo, fazer rir, há tantas divergências e tantos modos de se apresentar. Das trapalhadas dos Trapalhões e do Chapolin, aos moldes de Zorra Total e A Praça É Nossa e aos shows ao vivo de improviso e stand up, diferentes modos de se fazer rir. Pena que as pessoas que assistem esquecem que é este o propósito.

Claro que existem piadas e insinuações que passam longe de terem graça, apesar de depender muito de quem ouve. Afinal se alguém ri de uma piada sobre homossexual não significa que o sujeito seja homofóbico. Assim como os homossexuais tem que entender que também não significa que o contador da piada seja homofóbico. Você com certeza já riu de alguma piada sobre português, certo? Mas nem por isso você ou seu amigo que contou odeia quem é natural de Portugal e nem acha que sejam burros. As pessoas devem aprender a rir de si próprias, não concordando com algo preconceituoso ou ofensivo, e sim apenas por rir. É óbvio que existam piadas maldosas que não devem ser interpretadas desta forma, mas quando se é levado a altos níveis ultrapassando o que é mais importante e urgente, é errado.


Na bancada do CQC, programa da Band, Marcelo Tas comenta sobre como a cantora Wanessa Camargo, grávida, está bonita. Foi aí que o apresentador a sua direita, Rafinha Bastos, soltou: “comeria ela e o bebê, Marcelo Tas”. Poderia ser apenas mais uma piada idiota do Rafinha e ele poderia ter pedido desculpas no programa seguinte, como fez com Daniela Albuquerque, mas acontece que o marido da cantora é um empresário que tem laços financeiros com a emissora na qual aconteceu o incidente. Ou seja, é a velha história, se o amigo pobre bate no amigo rico da escola, o amigo rico tem poder pra fazer o que quer em resposta ao ataque, que nem sempre é mal intencionado. Foi realizado um processo na Justiça em nome do casal e do bebê que ainda está por vir, este último sendo retirado do processo por decisão judicial.

A produção do programa acertou por retirar Rafinha da bancada. Este por sua vez encaminhou sua carta pedindo demissão a emissora. Logo após a saída de Rafinha do programa, uma visível queda de audiência foi reportada por vários sites e jornais. Porém durante uma entrevista via e-mail com a Folha de São Paulo, Rafinha respondeu de modo grosseiro a uma das perguntas da editoria do jornal, o que subitamente mudou a reportagem relacionada, que passou a ser “CQC sem Rafinha Bastos mantém mesma audiência.” Isso demonstra como os jornais são capazes de distorcer os fatos de acordo com seu bel prazer. Por outro lado, Wanessa até então não havia se pronunciado. E cada passo das duas partes continua por virar manchete nos jornais, sites e colunas. Wanessa se pronunciou posteriormente dizendo que, se o comediante pedisse desculpas, ela retiraria o processo da Justiça. Pena que foi dito só depois de todo o estardalhaço feito em cima da piada. Todos entendem que na futura mãe o baque da piada de mal gosto é maior e mais danoso, porém a decisão de levar a Justiça algo que poderia ser resolvido sem tempestade nos bastidores, de modo mais saudável tanto para o casal quanto para o bebê, foi totalmente desnecessária, o que acaba resultando em uma súbita vontade de atenção. Por falar nisso, alguém lembra de algum álbum ou single recente de Wanessa Camargo tocando nas rádios ou na TV?

Rafinha errou, assim como todos erram em suas profissões, só que nem todos quando erram precisam pagar milhares em dinheiro e nem correm o risco de ser preso. Tampouco sofrem com hipócritas que dizem ser politicamente corretos mas assistem um show de entretenimento que visa fazê-los rir esperando um vacilo pra poder alfinetar o humorista ou denegri-lo de alguma forma.

Enquanto a mídia cobre o caso com total exatidão sem nenhuma necessidade, assuntos mais importantes que merecem maior atenção da população passam despercebidos. Pessoas opinam contra o apresentador, mas mal sabem o que se passou, levando em conta apenas que ‘ele falou e pronto’, sem conhecimento do caso nem das entrelinhas.

E o pior, o que o CQC realmente mostra, que é o descaso, despreparo e a corrupção dos políticos, é totalmente ignorado pela imprensa e pela própria população, que prefere comentar sobre como aquele humorista FDP deve pagar caro pelo seu erro, esquecendo, ou preferindo não encarar, que os que realmente precisam pagar caro riem a toa vendo como suas ações ilegais não são nada divulgadas e ainda assistem o público revoltado. Revoltado sim, mas não por conta de seus roubos dos cofres públicos, e sim por piadas de mal gosto. É aí que tudo vira uma verdadeira piada.

domingo, 4 de setembro de 2011

O verdadeiro legado de Michael Jackson

Moonwalk? Thriller? Black or White? Pense novamente.

Após a volta do anjo pro céu em junho de 2009, o termo ‘legado’ passou a ser ouvido em transmissões de rádio e exibido em programas televisivos. Homenagens, tributos, documentários, retrospectivas, todos os tipos de materiais relacionados a Michael Jackson citavam a mesma dúvida: como fica o legado do Rei do Pop?

Mas a questão a ser levantada é que o termo ‘legado’ varia de acordo com a pessoa que lê sobre o assunto.

Em geral, quando um artista morre, a música e o estilo que ele carrega levam o nome de legado, e cabe a sucessores e fãs levar a frente o trabalho do cantor.
No entanto, quando se trata de Michael Jackson (assim como cada aspecto de sua vida) o sentido é maior e mais importante. Sim, porque quando se dirige a palavra ‘legado’ a Michael Jackson, você não se refere apenas a música. Com certeza ele foi e sempre será o maior dançarino e músico de todos os tempos, além de revolucionário nos quesitos de dança, música, vídeo clipes e arte musical em geral (vide obras revolucionárias como Beat It, Bad, Thriller e Black or White). E embora não exista sucessor a altura, todo o trabalho e obra de Michael prevalecerá para sempre, pois ele sempre será citado e lembrado por conta de seus clipes, letras e passos de dança inigualáveis. Mas é aí que o termo ‘legado’ se amplia, porque Michael deixou sim sua marca no mundo, mas não apenas como artista. Ele deixou um rastro de cura e ajuda por todo o planeta, e perpetuar essa parte de seu legado ao mundo após sua morte fica por conta de seus verdadeiros e mais leais fãs, que compreendem sua mensagem de paz e procuram sempre levá-la adiante.

Um bom modo de começar é divulgando seu legado de paz por intermédio das mensagens em suas próprias canções, como Heal The World e Earth Song. A partir daí, quando se estuda letras desse tipo, fica fácil visualizar a tamanha dedicação de Michael, como quando ele fazia a sua Fundação Heal The World percorrer os quatro cantos do mundo em busca de órgãos e alimentos para crianças e pessoas necessitadas de vários países ao redor do globo.

Só vendo assim se compreende a enorme dimensão do ‘legado’ de Michael Jackson. Não, não é desse legado que aquele documentário do Multishow ou o tributo dos programas de TV comentou sobre. Aquele citado na mídia é apenas uma ponte para que fiéis fãs revelem seu verdadeiro legado. O de paz mundial.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Especial: Vídeo! [1]

MC Bob Rum - Orgulho da Favela

Abrindo uma nova sessão aqui no blog, em certos momentos vou postar um vídeo que mereça destaque de algum modo, pode ser pelo lado musical, por ser um trailer, uma peça, tanto faz!


Mais de uma vez aqui no blog já citei sobre os atos e sonoridade depreciativas do funk carioca. Mas, como procuro dar valor a tudo que considero admirável em algum ângulo ou quesito, resolvi destacar essa pérola, infelizmente já abafada e praticamente esquecida por toda essa imundície do funk carioca atual, dos anos 90, interpretada pelo MC Bob Rum! Ouça abaixo sem medo de encontrar mulheres se intitulando dançarinas rebolando nem moleques que se julgam MCs com a voz esganiçada.



A faixa fala sobre a realidade da favela, a dificuldade da pobreza e os esforços para sobreviver, porém exaltando como a riqueza e a ganância contaminam as pessoas, confirmando que é melhor ser pobre e enfrentar as dificuldades do cotidiano do que ser rico e ser como estas pessoas.

Tristemente hoje em dia não é o tipo de funk que se ouvem nas ruas nem nos bailes, por isso vale muito a pena dar valor a esse som!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ataque cibernético!

Onda de ataques em sites do governo e redes online demonstra como os crimes virtuais são uma realidade no mundo de hoje

Até pouco tempo atrás, o termo hacker não era visto nos noticiários televisivos muito menos nos jornais e revistas de informação. Isso mudou quando um grupo intitulado Anonymous invadiu a Playstation Network, rede online da Sony que reúne dados de milhões de usuários do mundo todo. Números de telefone, cartões de crédito, endereços e documentos dos membros cadastrados tornaram-se acessíveis a todo o grupo. A Sony se desculpou após ficar fora do ar por meses.

A partir deste momento, a ameaça até então considerada virtual torna-se real, com prejuízos para reais empresas e reais usuários. Mudanças na segurança dos sites foram realizadas, e a atenção redobrada para possíveis falhas e brechas nos sistemas.

Porém, ao menos em solo brasileiro, a principal preocupação vem de ataques de outros grupos hackers a sites do governo. Embora o grupo LulzSecBrazil, responsável pela invasão, não tenha alterado nada e nem deixado nenhum rastro de “maldade” no portal, a impressão de que ataques virtuais começam a causar problemas reais está mais aparente do que nunca antes.

Entrevistados por Oscar Filho, integrante do programa CQC – Custe O Que Custar, da Band, o grupo afirmou que suas intenções não são de prejudicar a população, tampouco de mostrar o poder do grupo de infiltração em sites, mas sim de manifestar contra os governantes do Brasil, e de esclarecer abertamente de que os sites dos órgãos brasileiros não são seguros e que, se houve primeiramente uma invasão hacker da LulzSecBrazil, deve-se então realizar uma manutenção preventiva na segurança dos portais para impedir que outros grupos, desta vez com más intenções, acessem dados sigilosos de milhões de brasileiros.

Apenas nos últimos meses, vários grupos hackers invadiram diversos meios de entretenimento e redes da Internet. Algumas das vítimas foram:

• Sony
• Nintendo
• Sega
• Site Oficial da CIA (sim, a agência de inteligência norte americana)
• Site Oficial GLBT
• Sites do governo brasileiro
• Contas de famosos no Twitter


Olhando pelo lado bom (ou menos ruim) a ‘invasão hacker’, quando realizada por pessoas bem intencionadas, pode servir de protesto ou de aviso popular. Já por outro lado, podem causar sérios danos a privacidade das pessoas, que agora já sabem que mesmo os serviços mais caros e pagos não são 100% seguro. Assim como nenhum serviço online é.

domingo, 19 de junho de 2011

Supremacia no YouTube

Emissoras, gravadoras, produtoras e derivados comandam o site com direitos autorais. Será que o maior site de vídeos ainda é pra todos?


Que a gente encontra de tudo no YouTube, todo mundo tá cansado de saber que sim. Comerciais antigos, vídeo clipes, shows, propagandas, vídeos caseiros, pegadinhas, sustos, brincadeiras, tudo é muito fácil de acessar apenas buscando a palavra chave correta. Mas o que o site pregava em seu lançamento no ano de 2005, de que qualquer usuário pode postar o vídeo que criar e produzir, já há muito tempo não é mais válido.

Isso porque o YouTube tornou-se mais do que um site de descontração e entretenimento inocente. Após constatar que o portal simplesmente era o maior site de vídeos do mundo, produtoras, gravadoras e empresas do ramo eletrônico trataram de ‘vir pegar o que é seu por direito’ e cobrar direitos autorais de vídeos enviados pelos usuários. Assim, dependendo da decisão que o detentor toma, o vídeo pode acabar por ser excluído e a conta do usuário encerrada pelo site. Justo? Longe disso.

Eu próprio já fui vítima de incontáveis exclusões de canal, tendo que criar um novo canal e sempre correndo o risco constante de ter o mesmo deletado pela majestade dos direitos autorais. Sim, porque nenhum usuário do YouTube está livre disso. Se você brincar com um pedaço de filme, se dançar, cantar ou parodiar uma canção famosa ou se postar alguma entrevista que já foi exibida na televisão internacional, produtoras de filmes como Columbia Pictures, gravadoras como Sony e Warner Music e emissoras de TV como ABC e BBC podem recorrer a ‘detenção dos direitos ‘ e você corre o risco de ter seu vídeo deletado pois o material utilizado não é seu. Mas espera, se você não está lucrando com isso, não está pirateando nem vendendo e nem afirmando que é seu, então por que raios os detentores decidem excluir o vídeo? Acontece que a decisão depende da empresa detentora.

Umas resolvem permitir a postagem do vídeo, só que com o diferencial de que propagandas e links apareçam próximos a tela de exibição e que cada visita a eles rendam uns centavos aos verdadeiros detentores.

Outros decidem bloquear o vídeo em alguns países ou regiões. Por exemplo, quem envia um vídeo do Brasil tem que rezar pra que a detentora não proíba a exibição do conteúdo em terras verde e amarelas, senão lá se vai seu churrasco de domingo, e tudo porque você tocou Michael Jackson ou Rihanna durante a festa e o som saiu audível demais no vídeo.

Já outros resolvem sem mais nem menos deletar o vídeo do canal do usuário e ainda por cima (se passar de três exclusões na mesma conta) encerrar pra sempre o cadastro do membro tornando todo o material postado e seus dados (vídeos, amigos, inscritos, inscrições, comentários) irrecuperáveis ao dono do canal.

Com isso, o YouTube torna-se bem mais estreito e não tão aberto a todos que desejam postar vídeos como dizem ser. Enquanto vídeos baixos, de conteúdo malicioso, crimes, vícios, acidentes e etc continuam por lá, outros mais úteis e interessantes acabam sendo vítimas das toda poderosa detentora dos direitos.

O YouTube com certeza lucra e respeita as decisões tomadas pelas detentoras dos direitos dos vídeos, mas e como ficam os direitos do usuário?

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Violência nos video games... de novo?

Após tragédia de Realengo, a mídia e política focam-se novamente nos games e na violência de suas jogabilidades. Mas será que eles são mesmos os culpados?

Cena do game God of War
Não importa aonde se olhe. Jornal, revista, TV, internet, tem sempre alguém citando os games e seus atos violentos como culpados por ter influenciado a mente de algum jovem que cometeu tragédias brutais ou imorais.

Claro, já faz muito tempo que videogames deixaram de ser coisa de criança. Como disse em um post mais antigo, foi-se o tempo em que pular na cabeça de tartarugas era sinônimo de diversão eletrônica. Atualmente, como este meio atinge faixas etárias diversificadas, parece que matar pedestres indefesos a facadas ou metralhados ou esquartejar inimigos é mais divertido que passear na anca do nosso querido Yoshi.

Imagem do game True Crime
A política brasileira, mais em específico o deputado Alfredo Kaefer (PMDB-SP), desde meados de 2010, procura levantar leis que proíbam a locação, venda e exportação de games violentos em solo brasileiro. Avaliando por certos ângulos, seria a coisa correta a se fazer, já que é impossível peneirar as pessoas que não estão em sã consciência de diferenciar um massacre virtual de um real de pessoas de mente mais aparafusada. Porém, se este for o caminho seguido, então que se proíbam também a locação, vendas e exportação de filmes pornôs e de filmes nacionais violentos como Tropa de Elite e Carandiru. Pois se o jovem se influencia com cenas eróticas ou brutais de videogames, ao lógico é que pouco se diferencia de filmes ou outros meios que demonstram tais características.


O caso do atirador Wellington Menezes, que invadiu uma escola no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, refrescou a mente do público, que subitamente recordou-se dos casos ocorridos nas escolas dos Estados Unidos e, conseqüentemente, que a “razão” pela qual os assassinos agiram assim na terra do Tio Sam foi por causa de games violentos. Porém não creio que este seja o cenário real.

Acredito que a mídia e imprensa em geral (sem falar na opinião pública) tende a vitimar o que de mais cruel aconteceu na vida daquele assassino. Ou seja, se ele não teve uma infância ruim, não foi espancado pela mãe nem abusado sexualmente pelo pai, se ele não tinha se metido com bullying na escola... então ele matou porque ele jogava videogame! Só pode ser! Faz sentido, certo? Na verdade, não.

Dificilmente as cenas retratadas em games são os culpados pelas tragédias da vida real, pois os jogadores que interagem com tal material não são influenciados pelo mesmo. Eu, como gamer, posso afirmar que o legal de se esfaquear pedestres, atropelar inocentes e metralhar meio mundo no videogame é exatamente porque na vida real não podemos fazer isso tudo. O videogame é uma fórmula de escape e pode ter certeza que, com jogadores conscientes em frente ao controle, quem joga pode curtir aquela carnificina no game, porém abomina de todos modos a violência no mundo real.

Para terminar o post, acho admirável a ação do deputado Alfredo Kaefer, porém não posso deixar de pensar se ele já parou para avaliar se os verdadeiros culpados pelos desvios nas mentes jovens brasileiras menos favorecidas estejam sentados próximos a ele.


Leia neste mesmo blog: A violência dos videogames realmente influencia os jovens?


Responda a enquete ao lado e registre sua opinião sobre o assunto!

quarta-feira, 16 de março de 2011

MJFanForum - fórum para fãs de Michael Jackson!

Saído recentemente e por injustiças de outro fórum, venho promover aqui para todos fãs e internautas que admiram Michael Jackson, o meu novo fórum, o MJFanForum.

Notícias, promoções, material e entrevistas, tudo exclusividades do fórum! Venha conhecer, aproveite e se cadastre e participe dos debates!

Para quem não sabe, o MJFanForum é pioneiro no assunto de tradução de vídeos de Michael Jackson, sendo o primeiro canal do YouTube e primeiro HD virtual do 4shared a postar vídeos legendados do Rei do Pop, desde meados de 2007!

Se você é fã de Michael Jackson não perca tempo e acesse agora: http://mjfanforum.ativoforum.com

O canal do YouTube com entrevistas e material novo, tudo com tradução e legendas exclusivas, é o http://www.youtube.com/user/MJFanForum

Os links dos HDs virtuais do 4shared, também com material traduzido, são:
http://mjlegendados.4shared.com
http://mjlegendados2.4shared.com
http://mjlegendados3.4shared.com


Aproveite e desde já agradeço!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O fim do Guitar Hero...

e de uma era eletrônica.

O ano era 2005. Um novo game traz consigo não só uma rede musical enorme, mas também uma nova forma de se jogar videogame: tocando guitarra. Para quem não possuía o controle no formato do instrumento, podia se divertir também com o joystick do console, simulando que os botões são as notas indicadas na tela.

Uma nova febre virtual surgia. Guitar Hero deu origem a campeonatos e tardes infindáveis com amigos quebrando recordes e gerando novas pontuações nos 4 níveis de dificuldade disponíveis.

Músicas de bandas e artistas consagrados, como Guns ‘n’ Roses, Rolling Stones, Michael Jackson, Ozzy Osbourne, Survivor e Black Sabbath fizeram parte dos repertórios da franquia e deram a chance aos jogadores de conhecer e aprender mais sobre as bandas e outros artistas.

Na terceira versão do game, os músicos Tom Morello e Slash estamparam a tela de seleção de personagens, com seus jeitos únicos de tocar guitarra e com direito a batalhar contra o jogador em um duelo e, posteriormente, se unindo ao jogador no palco tocando músicas de suas respectivas bandas, Rage Against The Machine e Guns ‘n’ Roses.

Versões em flash em sites de Internet e sites de relacionamento foram inventadas, assim como versões para consoles portáteis e celulares. Jogos pirateados com músicas brasileiras e outras também repercutiram em meio aos gamers.

Era um trem sem controle. Após o lançamento de várias versões, a franquia lança três games com repertórios exclusivos para uma só banda. Foram três grupos que estamparam a capa dos jogos: Aerosmith, Metallica e Van Halen.

O que parecia eterno chega ao fim. A produtora Activision anunciou no ano de 2011 o engavetamento do projeto, justificando a decisão como vendas fracas. Parece que, nos jogos atuais em que se pode até dançar em frente a tela que o jogo copia seus exatos movimentos, tocar guitarra no videogame não atrai tanto a mente dos gamers.

Para os adoradores do game, digo que não devem temer pois a Electronic Arts continuará lançando a série rival do Guitar Hero, Rock Band. Já para os fãs da série, o jeito é aguardar pra ver se, com novos conceitos de jogatina e com o avanço do entretenimento eletrônico, a Activision decide reviver a saga com mais músicas, mais personagens e mais diversão para as tardes chuvosas!

E vida longa a Izzy Sparks!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A Laranja Irritante

Personagem humorístico virtual vira febre na Internet e traz fama a seu criador

Hey apple!

Esse bordão tornou-se famoso ano passado quando um vídeo no site YouTube com uma laranja falante enchendo a paciência de uma maçã virou febre no mundo inteiro.

O que Dane Boedigheimer, americano residente do estado de Califórnia criador do personagem , não esperava, é que uma de suas muitas idéias criativas transformadas em vídeo se tornaria um hit de tamanhas proporções!

O canal de Dane entupiu de novos inscritos, forçando-o a criar um canal exclusivo para os lançamentos da laranjinha, assim como um Twitter e Facebook próprio com atualizações apenas relacionadas a ela (ele, no vídeo).

O vídeo estampou a primeira página do YouTube, foi traduzido para diversos idiomas e até foi exibido na televisão brasileira em programas como Domingo Legal e coletâneas de webvideos compiladas pela Record e SBT.

No Brasil, o episódio foi legendado pelo canal Daniel Jackson Legendas (D@N!3L jAcKsOn Legendas, ou danieljacksonlegenda), o qual costuma postar vídeos traduzidos de diversos tipos. Deste modo, os brasileiros puderam acompanhar os trocadilhos e piadas do personagem com tradução na tela. No momento, os episódios legendados pelo mesmo tradutor são postados no canal ALaranjaIrritanteOfi.

Em pouco tempo, Daneboe (como é conhecido popularmente na Internet) criou novos episódios da laranja irritando novos personagens, desde outras frutas e vegetais até um papai noel de pelúcia e um duende. Até o momento, a Laranja Irritante já soma mais de 60 capítulos.

A premissa da história mudou conforme o tempo, sendo que inicialmente o enredo compunha-se praticamente do cenário sendo a cozinha, a Laranja no mesmo ponto do balcão e uma vítima que, após ser irritada até os nervos pela Laranja, acabava esfaqueada, decepada ou triturada no fim do capítulo.

Atualmente, o elenco dos episódios conta com bastantes coadjuvantes que hora ou outra apareceram rapidamente em algum capítulo, sendo estes a Pêra, o Marshmallow, a Maçã Anã, o Avô Limão, a Maracujá e recentemente a durona Toranja. Deste modo, novos cenários e situações aparecem e acontecem com freqüência.

Uns odeiam, outros adoram, mas a verdade é que a popularidade do personagem não decai. Desde meados de agosto de 2009, já aconteceram promoções, concursos, o canal atingiu um milhão de inscritos e as idéias do criador tornam-se cada vez mais criativas e inovadoras, com uma incrível variedade de frutas, vegetais e alimentos que figuram como vítimas da Laranja e, em alguns casos, da temível faca!

Os episódios são lançados a cada sexta-feira.

Clique abaixo para assistir o mais recente episódio!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

HD D@N!3L jAcKsOn Legendas

Após constatar que o nome do meu ex-canal do YouTube é um dos mais pesquisados no Google, a todos os adoradores da Laranja Irritante e outros vídeos de humor traduzidos por mim no YouTube (e copiados e upados por outros canais sem os devidos créditos muitas vezes) deixo aqui o endereço do 4shared dos                                                               meus vídeos legendados:





Espero que o post deste blog se apresente como resultado nas buscas realizadas no site Google em futuras tentativas de pesquisa.

Obrigado a todos pelo apoio e incentivo as traduções e baixem o que quiserem do HD virtual! ;)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Internet: o bem e o mal da atualidade

O surgimento da Internet, principalmente quando exercida em domicílios e empresas, mudou completamente o modo de trabalho, entretenimento, lazer e comunicação do planeta. Se antes era necessário papel, caneta e uma porção de selos colados num envelope para que uma correspondência chegasse a outro estado ou país, hoje com um simples computador com conexão a Internet e uma conta de correio eletrônico ativa já é possível enviar um e-mail que será transferido ao destinatário. E-mail? Por que não enviar um vídeo, uma música, ou conversar em vídeo em tempo real com a pessoa? O que antigamente soava como absurdo, hoje já é realidade, e cada vez mais o acesso a esse tipo de tecnologia se simplifica.

Numa manhã você acorda com uma canção na cabeça, e não consegue lembrar o nome. Apenas com um trecho, você o digita no Google, acha a música, junto com o link pra download, letra, álbum, artista, ano de lançamento, compositores e vídeo-clipe.

Web sites de relacionamento lançam manias, nos proporcionam novas descobertas e novas amizades, como Orkut, Facebook, My Space, Twitter e tantos outros que surgem a cada dia.
Fóruns online nos permitem desfrutar de um determinado assunto, tema, especialidade, ídolo e afins.

Informação sobre qualquer assunto vem até você em segundos, como notícias, atualidades, celebridades. A Internet também é usada como ferramenta de estudo, então foi-se a época em que pesadas enciclopédias e apostilas cheias de anotações à lápis lotavam mesas e carteiras. Até mesmo este texto vem até você por um blog postado na Internet.

Mas como o ser humano tem o dom de rebaixar e denegrir tudo que toca, a Internet não seria diferente, e várias pessoas mal intencionadas, assim como na vida real, também estão presentes, do outro lado da tela. Pornografia, pedofilia, vírus, estelionatários, roubo de informações privadas, táticas criminosas, enganadores, tudo ocorre a cada segundo com algum internauta que acessa a rede em todo o mundo.

Casais tem suas relações destruídas devido inveja e ciúme de outras pessoas online através dos sites de relacionamento, devido recados, visualizações, visitas a perfis etc.

Acredito que nunca uma ferramenta teve tanto poder e força de comunicação tanto para os que desejam se divertir saudavelmente quanto aos criminosos que carregam objetivos maliciosos para com outros internautas.

Será que toda a interatividade, conhecimento, informação, comunicação e divertimento valem a pena? Se ao mesmo tempo e pelo mesmo meio existem pessoas sendo altamente prejudicadas e tendo suas vidas dilaceradas? É uma questão a se analisar.

Independente disso, a cada dia novas pessoas descobrem a Internet e passam a fazer parte deste mundo, integrando redes de MSN, Orkut, Twitter etc.
Cabe a nós sermos meticulosos e dar atenção somente ao que realmente merece, sabendo separar informações verdadeiras de sensacionalistas, pessoas honestas e confiáveis de bandidos e hackers, em meio a esse imenso tráfego de informações e trânsito virtual.