MJFanForum Radio

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Marc Schaffel, Debbie Rowe, Ian Thomas... estivemos lá!

Foi em um hotel na zona sul de São Paulo que mais um sonho meu se concretizou: conhecer uma pessoa que foi tão próxima e ligada a Michael Jackson.

Toda a equipe do MJFanForum (nossa página de traduções de MJ do Facebook) estava presente para o acontecimento. O que sabíamos até então, naquelas 14h da tarde de quinta-feira, é que Debbie Rowe, ex esposa e mãe dos filhos de Michael Jackson, Marc Schaffel, antigo produtor e diretor de Michael, e Ian Thomas, o novo astro teen nascido na Bélgica, estavam em uma coletiva de imprensa no primeiro andar, logo acima do saguão. Marc e Debbie estão empresariando a carreira do cantor, e este foi o principal motivo de sua vinda ao Brasil com o artista. Vimos a equipe da emissora Band e da RedeTV! Indo embora, o que diminuía a distância de tempo entre nós e o casal.

Depois de cerca de 02 horas de espera (um tempo fora do hotel e outro do lado de fora da sala da coletiva) o próprio Marc Schaffel veio até nós, nos cumprimentando com um grande sorriso e disposto a autografar nossos pôsteres de Xscape, livros e

revistas de MJ! Tiramos muitas fotos e tivemos todo o tempo que queríamos junto a ele.

Neste tempo, que creio que durou de 10 a 15 minutos, conversei com ele sobre o que ele achava do Brasil e aonde tinha nascido. Ele me disse que adorava as praias, o clima e a comida do nosso país, e que era nascido em Los Angeles.


Mesmo após termos conhecido Marc, pensávamos que o mesmo não aconteceria com a Debbie, pois ela ficaria na sala de coletiva com o Ian.

Porém, cerca de meia hora depois, aparece o casal vindo em nossa direção, posando para fotos da emissora de TV E! e nos cumprimentando. Ela adorou nossa presença, era visível em seu rosto e reações. Enquanto ela autografava nossos materiais, eu lhe disse que havia assistido um vídeo aonde ela cuidava de cavalos (clique aqui pra assistir). 


Ela me respondeu que os animais eram dela, e que moravam em seu rancho. “O Rancho Painted Desert?” eu perguntei. “Exatamente,” ela respondeu. Foi quando nós lhe presenteamos com um ursinho de pelúcia e um coração vermelho de pelúcia, este último para Paris, e ela se emocionou e abraçou cada um de nós enquanto chorava tenramente. Todos nós nos emocionamos junto a ela. Terminando nossa conversa, ela nos convidou para visitar o rancho, “preferencialmente em abril ou maio, na primavera, já que moro no deserto e é um calor insuportável,” segundo suas próprias palavras.

Pouco tempo depois, os responsáveis vieram nos chamar para adentrar a sala da coletiva e conhecer Ian Thomas, o novo astro teen que eu havia assistido no clipe de Another Round, no YouTube, dias antes do ocorrido.


Ian foi extremamente gentil com todos nós e troquei rápidas palavras com ele a respeito do Brasil. Ele disse amar o país, e que adora a comida daqui. Para nossa surpresa, ocorreu um sorteio para ver quem levava seu CD autografado Gametime, e a Cintia, administradora da página, foi a sortuda.


Enquanto todos estavam fotografando e interagindo com o artista, tentei puxar mais umas palavrinhas com Debbie e Marc, e o papo foi mais ou menos assim:
Eu: E a Paris, como tá?
Debbie: Tá bem, ta estudando bastante.
Eu: Ah sim... ela ainda quer ser atriz?
Debbie: Não, ela tem que ser médica! Não atriz.
Eu: Ah, mas ela chegou a fazer um filme, não? Lundon’s Bridge...
Debbie: Ah, mas nunca saiu esse projeto, ficou só no papel.
Eu: Ah, pensei que o filme não tinha vindo para o Brasil.
Debbie: Não, nunca saiu.
Eu: Que pena...

E a pergunta clichê que, embora seja mesmo clichê, não poderiam deixar de fazer aos três convidados. Qual sua música favorita do Michael Jackson?
Debbie: Smooth Criminal!
Marc: [após pensar um pouco] Stranger in Moscow ou She’s Out of My Life.
Uma das duas!
Ian: [após ser questionado por Debbie] Stranger in Moscow!

Foi um dia incrível, nos despedimos de todos extasiados e mal podíamos acreditar em quem havíamos conhecido poucas horas antes. Eu estava surreal, havia acabado de conversar com Debbie Rowe, e um papo bem informal, nada muito restrito ou temático, foi de fã para fã. Como sabemos, ela está proibida de comentar sobre Michael ou a custódia dos filhos com a imprensa, então toda vez que citávamos o nome de Michael, ela acaba por ficar em silêncio. Mas nada que impeça nossa felicidade de transbordar aos termos contato com a mãe dos filhos de MJ, que lhe deu tamanha alegria e satisfação anos atrás!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Video clipe de A Place With No Name!

Então, foi que o Twitter oficial de Michael Jackson lança finalmente o esperado vídeo clipe oficial de A Place With No Name...

...faixa de Xscape primeiramente vazada na web em 2009. Abaixo trago novamente um review da faixa, lançada no álbum Xscape deste ano, e logo depois uma breve análise do curta metragem.


A Place With No Name (ou A Horse?) - música

Ainda em 2009, pouco após a morte de MJ, pudemos ouvir uma breve versão demo, vazada pelo site TMZ, desta canção, algo
em torno de 24 segundos que trazia apenas o refrão da canção, até então, desconhecida.

Após entrevistas e notícias, comprovou-se o que já se suspeitava: o nome, assim como o ritmo e a melodia do trabalho, havia sido retirado e inspirado na faixa "A Horse With No Name", clássico de 1972 da banda America. A banda, é claro, sentiu-se honrada ao saber que Michael havia gravado uma música inspirada em seu trabalho e torceu para que o Espólio do artista logo soltasse a versão remasterizada para todos os fãs de MJ.

Na versão pós trabalhada pelos produtores, o (praticamente) sample da música da banda foi excluído, dando lugar a nova instrumentagem e sonoridade, permitindo que a voz de MJ, mais uma vez remasterizada e em alta definição de som, pudesse passear melhor e se enquadrar na canção como devia.
Sabendo como Michael sentia-se orgulhoso de ser pioneiro em diversos campos e que jamais lançava trabalhos inacabados, duvido muito, se vivo, que ele lançaria a versão demo (que é quase um copy+cola da música da banda America) como material inédito, portanto os produtores fizeram um bom trabalho na remasterização da faixa.


A Place With No Name - vídeo clipe

Conceito
O curta procura manter o clima de mistério que a letra traz, de Michael dirigindo seu jipe (sim, ele diz mesmo que é um jipe na música, tanto que um carro da marca Jeep estampa o curta) em uma estrada quando acaba com o pneu furado. A procura de uma ajuda, uma estranha neblina toma conta da estrada e uma misteriosa mulher oferece ajuda ao forasteiro desamparado, o levando a uma cidade perfeita, intocada pela maldade humana, aonde crianças brincam com inocência e não há nada a temer. Porém, Michael diz ao fim da canção não poder ficar com a garota pois tem uma esposa e filhos lhe esperando em casa.

Cenas
A edição do vídeo traz cenas inéditas e outras já utilizadas de Michael solo do vídeo clipe In The Closet, como também do making of do material. Compreensível, já que In The Closet nos oferece um Michael afastado da civilização em um deserto distante.
As cenas originais foram gravadas em Salton Sea, na Califórnia, e reutilizadas para o lançamento do novo clipe.
Uma garota (que inclusive lembra em alguns momentos Naomi Campbell, modelo que participa do vídeo original de 1992) aparece dançando sensualmente junto ao motorista (que não é Michael, é claro, mas representa o condutor perdido da letra) em meio a praias
Cena extraída do making of de In The Closet,
utilizada no novo lançamento
e cenas longínquas.
As cenas não trazem um relato totalmente preciso a que MJ canta na letra de A Place With No Name, inclusive altera até alguns trechos do que é narrado por MJ em uma sua estranha parada no acostamento desta estrada, mas demonstra com maestria o clima misterioso e pega emprestado certos elementos, como a neblina e o jipe.
Essas alterações de cenário e situações (a ausência da cidade citada na letra e a garota entrar no jipe, que por fim não tem pneu furado no clipe, entre outras) acabam por não combinar ou bater com o que Michael canta na canção, o que dificilmente ocorre em curtas metragens anteriores lançados quando MJ era vivo.

Recepção
Os fãs de modo geral adoraram o clipe, mais por conter cenas inéditas de Michael do clipe In The Closet e momentos felizes que ele viveu durante o making of, vestido com sua jaqueta fina vermelha. Os críticos ainda não iniciaram seus artigos a respeito, porém o tweet já reúne mais de 30 mil retweets e likes, o que, como de costume, mostra como MJ ainda é adorado e venerado por milhões de pessoas ao redor do mundo.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Xscape é o novo álbum de Michael Jackson!

Ao contrário do que foi o álbum póstumo anterior lançado em 2010, Michael, cheio de dúvidas, músicas recicladas e boicotes, "Xscape" presta verdadeira homenagem e tributo ao artista Michael Jackson. 



O álbum em sua versão Deluxe possui dois discos: um com as demos mais cruas e inacabadas, do jeito que Michael deixou em estúdio, e o outro as mesmas, posteriormente trabalhadas e remasterizadas pelo time de produtores reunidos por L.A. Reid. Já a versão simples conta apenas com o disco novo.



Como fã, devo reconhecer, em primeiro lugar, de que álbum póstumo nenhum será tão perfeito ou atingirá o grau de excelência de quaisquer álbuns lançados em vida por Michael. Até porque, o que o tornou mito eterno, foi sua perspectiva no estúdio, seu ouvido genial para produção das faixas, seu dom de trabalhar com as instrumentagens e, é claro, seu perfeccionismo constante que tornava seus trabalhos verdadeiras obras de arte. Em meio a estes trabalhos, várias faixas foram deixadas de lado, faixas estas consideradas pelo próprio Michael não boas o bastante para fazerem parte do repertório de algum disco seu, sendo arquivadas e guardadas em algum escritório ou estúdio da gravadora. Logo, seria presunção minha dizer que Xscape ficou excelente tendo em vista que é um conjunto de faixas remasterizadas que o próprio Michael Jackson em vida não considerou dignas de lançamento em seu nome. É claro, por se tratar de MJ, qualquer canção ou trabalho, mesmo que inacabado, é bem vindo, pois continua sendo a obra de um verdadeiro gênio e artista multi talentoso, qualidades estas quase extintas no mundo musical atual.


Abaixo, através de minha visão como fã e conhecedor das demos anteriormente vazadas das canções, deixo minha opinião analítica das faixas do álbum. É bom manter em mente que as músicas remasterizadas já foram lançadas com o propósito de serem diferentes, tanto em melodia quanto em efeitos sonoros, das demos vazadas que nós conhecemos, afinal elas foram mantidas no disco em uma edição de luxo especial, e não teria sentido fazer ambos discos soarem parecidos, com a mesma tracklist.



01. Love Never Felt So Good


Arquivada do álbum mais vendido do mundo, Thriller, no ano de 1982, a música conta com duas versões: uma solo, apenas com Michael nos vocais, e outra com o já merecedor do título de Príncipe do Pop, Justin Timberlake, dividindo a canção em um dueto póstumo bem trabalhado e sincronizado (no vídeo).
Novamente, (lembra da primeira vez com "This Is It"?) o cantor sucesso nos anos 60 Paul Anka entra em cena em relação a Michael, pois os créditos da composição são divididos entre ele e MJ.

Justin relatou recentemente que Michael pretendia fazer um dueto com ele no inicio do ano 2000, porém o Rei desistiu quando soube que, além de Justin, o dueto seria gravado com a boyband *N Sync inteira, e ele gostaria que fosse apenas entre os dois, por isso não houve acordo.

Embora a música (solo ou dueto) não tenha quase nenhum vestígio de melodia ou sonoridade da demo vazada anteriormente na web (ouvir apenas a voz de MJ acompanhada de um singelo toque ao piano é o máximo), o estilo pop agitado, porém refinado, já característico de sucessos de Timberlake, casa bem com o vocal sensual e ingênuo de Michael, afinal, em suas próprias palavras apaixonadas para uma amante, amor nunca lhe fez sentir tão bem. A meu ver, tendo em vista a demo mais crua que tivemos acesso pela internet e que foi mantida no CD de extras da versão Deluxe, Michael nunca teria tido intenções reais de lançar esta música, ou, se tinha, regravaria os vocais quando tivesse chance, pois nota-se de longe que ele está cantando despreocupadamente, quase como se estivesse brincando em estúdio na época do The Jacksons com seus irmãos, se descontraindo, com uma faixa que, sabia ele, ficaria arquivada.
Justin Timberlake, assim como Usher, é um dos artistas atuais que trazem a inspiração de Michael consigo até o final e ainda assim possuem talento para conseguir brilho próprio.

02. Chicago
Em uma perfeita sincronia, esse Michael decepcionado com uma garota sacana e mentirosa cedeu vocais tanto agressivos quanto tranquilos, o que contrastou lindamente durante o refrão da canção. Mesmo sendo ótima, está longe de ser uma das mais aclamadas do novo álbum. Ainda assim, os produtores fizeram um excelente trabalho na pós produção da versão final.



03. Loving You
Extremamente bem sincronizada com uma melodia que parece se agarrar ao ritmo da voz de Michael, "Loving You" sem dúvida é uma das melhores e mais carismáticas do álbum. Diferente de "Love Never Felt So Good", aqui os vocais de Michael estão mais audíveis e, possivelmente, mais profissionais. À minha vista, esta canção escapou por pouco de entrar na seleção de algum álbum oficial de sua carreira. Embora repetitivo, o refrão conta com o cruzamento entre o vocal de improviso de MJ junto a seu vocal principal, e isso fez toda diferença, tornando a canção prazerosa de se ouvir. A nova versão ficou tão boa quanto a demo original, o que é excelente.

04. A Place With No Name

Ainda em 2009, pouco após a morte de MJ, pudemos ouvir uma breve versão demo, vazada pelo site TMZ, desta canção, algo em torno de 24 segundos que trazia apenas o refrão da canção, até então, desconhecida. Após entrevistas e notícias, comprovou-se o que já se suspeitava: o nome, assim como o ritmo e a melodia do trabalho, havia sido retirado e inspirado na faixa "A Horse With No Name", clássico de 1972 da banda America. A banda, é claro, sentiu-se honrada ao saber que Michael havia gravado uma música inspirado em seu trabalho e torceu para que o Espólio do artista logo soltasse a versão remasterizada para todos os fãs de MJ.
Na versão pós trabalhada pelos produtores, o (praticamente) sample da música da banda foi excluído, dando lugar a nova instrumentagem e sonoridade, permitindo que a voz de MJ, mais uma vez remasterizada e em alta definição de som, pudesse passear melhor e se enquadrar na canção como devia.

Sabendo como Michael sentia-se orgulhoso de ser pioneiro em diversos campos e que jamais lançava trabalhos inacabados, duvido muito, se vivo, que ele lançaria a versão demo (que é quase um copy+cola da música da banda America) como material inédito, portanto os produtores fizeram um bom trabalho na remasterização da faixa.

05. Slave To The Rhythm
Mais dançante na demo vazada na web do que na nova versão, "Slave" poderia ter ficado bem melhor se mantivessem alguns poucos traços da demo original. Embora a música tenha sido arquivada na época do arrebatador Dangerous, de 1991, a nova versão pós produzida deixa a faixa com cara de que foi engavetada em alguma sessão de estúdio de Invincible, em 2001, em algum ponto entre as gravações de 2000 WATTS e Heartbreaker. Os lindos e empolgantes vocais de Michael novamente são deixados em destaque, ao som de uma batida eletrônica mais tímida do que convidativa. Analisando por outro (bom) lado, pelo menos aquela versão abafada e popeletronizada com o Justin Bieber (que foi deletada do site YouTube pela própria Sony, alegando violação de direitos autorais) ficou de fora, um alívio para os fãs de Michael.

06. Do You Know Where Your Children Are
O excelente groove chamativo com o riff de guitarra 
(que até relembrava um pouco o rock de "Dirty Diana") que acompanhava a versão vazada na web nos últimos anos foi retirado, dando lugar a mais som eletrônico do que o álbum precisa. No entanto, os vocais de MJ foram mantidos mais clean e audíveis, o que satisfaz qualquer fã ou amante de um bom pop.
A letra faz alusão a abuso sexual de menores, com um refrão que faz uma pergunta direta a quem tem filhos "você sabe aonde estão seus filhos? Porque já passou da meia noite. E eles estão em algum lugar dessas ruas, já imaginou como eles devem estar com medo?" e é um prato cheio para os tablóides e críticos amadores cutucarem Michael o ligando novamente às acusações que ele enfrentou, que já foram vencidas, desmentidas e enterradas.

07. Blue Gangsta
Inicialmente vazada com o simples título de "Gangsta" em 2006 e, posteriormente, vazando novamente em qualidade superior como "(No Friend Of Mine) Gangsta", a faixa lançada em Xscape é trabalhada em cima da terceira e última versão demo vazada na web, em 2010, que manteve o mesmo título de "Blue Gangsta". Os produtores, em especial Timbaland, adotaram um tom mais sinistro e melancólico a canção, diminuindo as pancadas frequentes da original, deixando claro como Michael se sente um triste gangster, após ter seu coração partido por alguma garota parte de seus relacionamentos passados. Longe de ser uma faixa dançante, a produção deixou clara a intenção de manter bem audível e apresentável os vocais agressivos e estridentes de Michael, o que, por si só, já torna a faixa uma ótima pedida.

08. Xscape
A meu ver, a versão demo que vazou na Internet em 2004 conhecida por todos os fãs e caçadores de raridades já era perfeita para um lançamento, sem precisar de retoques ou mudanças. Esta versão continua no álbum, em seu pacote Deluxe, porém a remasterizada e recém trabalhada foi alterada, mudando drasticamente a melodia da canção, mas ainda não diminuindo sua qualidade como música. O ritmo adicionado a seu refrão lembra bastante o sopro de trombones do refrão de "The Way You Make Me Feel", clássico de Bad. Mais uma vez, como em todas as versões novas das demos, o vocal de MJ foi mantido em destaque, mais limpo e claro.
Analisando a sonoridade e estilo da faixa demo original, desconfiava-se que a canção era arquivada do álbum Invincible, lançado três anos antes do vazamento da música. E, posteriormente agora com Xscape, se confirma a suspeita, com MJ dizendo um breve "Darkchild" (assim como fez em "You Rock My World") logo no início da música, que é o nome do produtor responsável pela faixa original durante as sessões de Invincible.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Buchecha volta repaginado em Adesivo!

Novo álbum do artista chegou em fevereiro e já conta com turnê e DVD marcados


Desde o fim do mês passado, o cantor Buchecha havia anunciado que um novo álbum estava em produção para ser lançado em 2014. Como carro chefe de divulgação, a nova música "Frutilly" (em alusão ao antigo sorvete da Kibon) foi apresentada por Buchecha nas rádios do país e em programas de auditório na televisão, o que deixou claro que seu estilo melódico dos tempos com o parceiro Claudinho ainda estava presente. Porém não é o que se pode dizer do restante do álbum do qual a música faz parte, Adesivo, lançado em fevereiro deste ano.


O cantor classifica o novo projeto como uma "volta as origens," com um som no estilo de quando a dupla Claudinho & Buchecha estourou, mas é claro que não seria possível fugir, ao menos não totalmente, do novo funk melody que toca nas rádios do Brasil. Os produtores dos novatos Anitta e Naldo trabalharam no disco, o que fica claro em faixas como "Mo Mo Mo" e "Faz Pirar," carregadas de um estilo mais eletrônico do que o melody propriamente dito, lembrando um dos últimos hits "Hot Dog." Buchecha revelou em entrevistas que, além de Lulu Santos e Michael Jackson, a inspiração principal para a formulação do álbum é o som da banda Black Eyed Peas.

O repertório, em seu geral, é mais apelativo e picante do que os álbuns da dupla que conquistou o Brasil em 1995. As letras estão mais fortes, com palavras que antes Buchecha não usava com tanta frequência em seus singles. Ainda assim, como o cantor já confessou em entrevistas, é possível ouvir que o dicionário continua um forte aliado nas composições do artista, pois palavras pouco utilizadas em nosso vocabulário como "refulgem", "debalde" e "tropel" aparecem nas canções, substituindo mas não ficando por baixo o "adjudicar" e "hospedar" de "Nosso Sonho" e hits mais antigos.

O rapper norte americano Flo-Rida (mais conhecido no Brasil por seu hit "Good Feeling," que samplea a voz da eterna Etta James) mostrou-se interessado em gravar com algum artista brasileiro, e Buchecha foi o selecionado. Embora não tenha havido encontro entre os dois e os vocais tenham sido gravados separadamente, "Baile em Miami" mescla versos em português de Buchecha junto com os versos acelerados em inglês de Flo-Rida. A cidade Miami é comentada no refrão e no título por motivos óbvios: é lá que nasceu o 'miami bass,' batida frequente que originou o chamado funk carioca em terras brasileiras e teve a dupla como uma de suas mais famosas estrelas.

Que Claudinho & Buchecha já cantaram hits de outros artistas, como Lulu Santos ("Tempos Modernos" - 1996) e Marina Lima ("Uma Noite e Meia" – 1997) não é novidade para os fãs e admiradores mais dedicados. Porém a surpresa do disco fica por conta de "Lua," versão do sucesso de Fábio Jr. Com um ritmo mais acelerado e dançante, Buchecha trabalhou na canção e não deixou por baixo da original do pai do Fiuk.

O destaque fica com a produção de Clauci Júlio, melhor conhecido como Buchechinha, filho do astro. Buchechinha ajudou a produzir grande parte das faixas, além de estrelar um dueto com o pai na romântica "Pensamentos Voam," de longe uma das melhores canções do disco.

O trocadilho da bem humorada "Cor Sim, Cor Não," que fala sobre a infidelidade da namorada do pobre dito cujo do refrão, pode remeter os fãs a "Berreco," de 2000, que tem um tema semelhante e também bem divertido (é o boi... é o boi...) porém nem de longe possui a mesma qualidade e ritmo da antecessora, ficando facilmente entre as menos aclamadas do álbum.

Em "Princesa Funkeira," Buchecha canta nomes de comunidades e favelas do Rio de Janeiro, na qual algumas, como Coronel e Salgueiro, foi lar do próprio nos tempos de infância e adolescência. Essas citações pode se considerar realmente uma volta às origens do cantor, já que é comum entre os MCs, principalmente nos anos 90, cantar raps citando diversos nomes de comunidades, como Buchecha já fez com Claudinho na reveladora "Rap do Salgueiro" e "Rap da União," e outros como Cidinho e Doca, William e Duda, e Bob Rum, já fizeram em outros sons.
[ATUALIZAÇÃO: 13/03/14]: No dia 11 de março, a Warner soltou a música como single do disco, confira, clicando aqui, o vídeo postado pelo próprio Buchecha nas redes sociais.

Talvez como um apelo a popularidade e divulgação do disco, Buchecha divide o remix de  "Gamou" com o polêmico e nada musical Mr. Catra, figurinha carimbada em bailes funk e "obras" que não soam em nada como música. Ainda assim, era esperado que algum MC do desprezível funk carioca atual, que cita sexo, ostentação e dinheiro, fosse aparecer em alguma peça com Buchecha, pois, afinal, é uma vertente (ruim) do (bom) ritmo que ele faz.

Em resumo, Adesivo é um bom álbum que, embora não esteja entre os melhores álbuns de Buchecha, tanto solo como com o parceiro Claudinho, é um ótimo trabalho para se ouvir e se adquirir agora, pois ainda é superior, e muito, que Anitta, Naldo, Koringa e outros que fazem funk melody atualmente.

Aos interessados, o álbum está disponível a se ouvir completo e gratuitamente no site Deezer, e à venda nas lojas e sites de compras na Internet. Abaixo, assista ao clipe de "Frutilly," lançado pouco antes do álbum.



segunda-feira, 20 de maio de 2013

GameAnálise:
The Walking Dead: Survival Instinct

Parece que tudo que envolve o nome The Walking Dead atualmente é sinônimo de sucesso e qualidade. Os gibis da saga bateram as vendas das gigantes Marvel e DC Comics em 2012, o seriado produzido pela AMC que acaba de finalizar a terceira temporada é recordista de audiência e o primeiro game baseado em sua história ganhou prêmio de Game do Ano também no ano passado. Embora Survival Instinct tenha sido até mais esperado que o já premiado game anterior, dificilmente podemos considerar que o título provou-se merecedor de tamanha expectativa.
Para os amantes da série, o game já anunciava um fato tremendo: Daryl Dixon, um dos personagens mais adorados da série, é o protagonista de “Instinto de Sobrevivência,” ainda com dublagem original do ator Norman Reedus. O enredo promete contar o que aconteceu antes que ele e seu irmão casca grossa Merle, dublado pelo ator da série Michael Rooker, encontram o ‘xerife’ Rick Grimes e todo o resto dos sobreviventes em Atlanta como já mostrado pela primeira e segunda temporada exibidas na TV. Pela curiosidade, sim, o game vale, mas somente para os fãs de Daryl e do seriado.


Comandos e Jogabilidade

Jogado em primeira pessoa, acompanhamos Daryl em busca de seu irmão Merle através do apocalipse zumbi que assola o planeta. A proposta do jogo é manter o clima do seriado, aonde deve-se sair em busca de suprimentos nos locais abandonados em meio a errantes que sentem seu cheiro, escutam ruídos e te cercam sem piedade. Portanto, a execução stealth dos zumbis é essencial para não atrair uma horda pra cima de você, que já pode se complicar se for cercado por dois ou mais deles.
Os movimentos de Daryl são os típicos de qualquer game de tiro em primeira pessoa. É possível pular, agachar, andar agachado e correr em disparada. A interação com os objetos é bem baixa, não sendo possível abrir gavetas, armários, malas, mochilas ou carros.

A movimentação dos personagens é altamente mecânica e robótica. A repetição do movimento que os zumbis fazem após receber o mesmo golpe incomoda por parecer não haver física no game. Após um zumbi ser abatido, ele cai como um boneco no chão sem aparentar estar realmente sofrendo danos.
As armas que podem ser utilizadas para combate vão desde armas brancas (como faca, machete, machado, cano, taco de beisebol) até armas de fogo (como pistolas, espingardas, metralhadoras), claro que contanto com a presença da característica besta e suas flechas como vista na TV. Embora seja convidativo carregar estas armas e abrir fogo sem pensar duas vezes contra os inimigos, o monte de zumbis que brota do seu lado para te cercar é desanimador. Isso mesmo, você não atrai zumbis que estão nas redondezas do cenário. Caso você faça um ruído alto, seja um alarme de automóvel ou disparo de arma de fogo, irão brotar errantes ao redor do local para te cercar até que você esfrie a cabeça e passe a eliminá-los silenciosamente sem atrair atenção. Sendo assim, as chances de se utilizar livremente as munições e as armas são praticamente nulas, pois o game te força a prosseguir matando os errantes no modo stealth.


Toque de sobrevivência



Durante a jogatina, Daryl e os sobreviventes seguem cruzando o país de carro, o que pode lhe acarretar problemas como pneu furado ou carburador quebrado. Estas paradas forçam o jogador a sair do carro em busca da localidade mais próxima a procura do objeto para manutenção do veículo e prosseguimento da viagem até o objetivo principal. Em todas as paradas, a exploração é essencial, pois é preciso reunir galões de combustível para seu veículo não morrer em plena estrada. O que acaba por chatear é que os locais se repetem com frequência, alternando apenas objetivos e períodos do dia. Por exemplo, você pode ter explorado uma fazenda em busca de comida e gasolina de dia, mas caso seu carro quebre a noite e seja necessária uma varredura por solução, é possível que caia exatamente o mesmo cenário, apenas com a mudança de objetivo. Essa falta de variedade de cenários extras diminui a vontade de se aprofundar mais na exploração dos locais.

A cada término de objetivo principal, uma localização é criada automaticamente no mapa como guia para o próximo objetivo, o que pode ser um lugar que prometeram abrigo e segurança ou um palpite de local seguro para passar a noite. Neste momento, o jogo te concede três opções de rota: backroads, streets e highways. Ou seja, você pode optar por viajar por atalhos (backroads), de modo que gaste menos gasolina e amplie as chances de se encontrar suprimentos, pelas ruas comuns (streets) cuja rota equilibra gasto de combustível e chances de se quebrar o veículo, e pelas estradas e rodovias asfaltadas (highways) as quais fornecem uma rota mais rápida sem paradas por suprimentos porém o força a parar para procurar combustível com mais frequência.


O modo campanha do jogo é curto, não totalizando mais que 06 horas de duração.


A cada parada, você vai encontrar diversos sobreviventes pedindo por ajuda, como enfermeiras, estudantes e policiais dispostos a prosseguir viagem com você. No entanto, dependendo do espaço que você tem de assentos disponíveis no seu atual veículo, é preciso dispensar alguns deles.  Toda vez que se inicia um exploração, eles ficam disponíveis para te ajudar, seja a procura de combustível, comida, medicamentos ou cartuchos de balas, munidos com uma arma de sua escolha. Ainda assim, o game não desenvolve nenhuma espécie de laço entre o jogador e os sobreviventes nada carismáticos, o que frisa ainda mais a ausência do drama e emoção que o seriado tanto fincou em seus fãs. Logo, levar ou não os sobreviventes com você é apenas uma estatística, nada que prejudique nossa decisão.

Lançado para PC, PS3, Xbox 360 e Wii U, The Walking Dead: Survival Instinct é um jogo mediano de matança de zumbis de ação e aventura em primeira pessoa. Não chega a ser péssimo, mas por conta de toda a expectativa dos fãs poderia ser bem melhor. Se você é fã de apocalipses provocados por morto vivos, provavelmente vai curtir a aventura. Já se você é fã de Daryl e Merle Dixon e do seriado da AMC, vale ainda mais a pena a jogatina por conta de curiosidades e para se descobrir o que aconteceu antes dos irmãos conhecerem toda a turma do seriado.

No mais, caso seja preferível aquela sensação de sobrevivência que este game prometeu e não cumpriu totalmente... já ouviu falar em Dead Island?

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Versões (Des)conhecidas #01:
I Will Always Love You

“And IIIIIIIIIIIIIII will always love you youuuu...”

Você pode até não conhecer a cantora, o filme ou o título, mas com certeza já ouviu e até já cantarolou o refrão da excelente “I Will Always Love You”.


Poucos sabem, talvez pelo estrondoso sucesso desta versão, porém a gravação original não é a que todos conhecem. Abaixo seguem os detalhes.


Versão Original

 A canção “I Will Always Love You” foi originalmente gravada por Dolly Parton, no ano de 1973 (ouça pelo vídeo abaixo). Parton compôs a canção para seu ex marido, do qual na época estava se divorciando, talvez seja por isso que a forte letra romântica e sincera tenha impactado tanto. Embora o sucesso tenha sido grande e a música bem recebida pelo público e pelos críticos, nada se comparava a futura versão que ainda estaria por vir.







Versão Cover

Whitney Houston, uma das vozes femininas mais belas e poderosas a espanar a década de 80 com canções já consagradas (Greatest Love of All, Saving All My Loving For You, You Give Good Love), regravou a canção de Parton 19 anos depois, em 1992, como parte da trilha sonora do filme O Guarda-Costas, estrelado pela própria cantora e pelo ator Kevin Costner. O que já era sucesso acabou sendo épico em sua voz, e “I Will Always Love You” tornou-se um dos singles mais vendidos de todos os tempos, sendo muitas vezes mais lembrada do que o próprio filme do qual fez parte!






Controvérsias


Tablóides noticiaram na época que a cantora original Dolly Parton não iria mais apresentar a canção enquanto a cover de Houston estivesse nas paradas de sucesso. Posteriormente o rumor foi desmentido pela própria Parton, em entrevistas concedidas para a imprensa, aonde ela afirmou que amou a canção que compôs na voz de Whitney.


Após a morte de Whitney Houston em 2012, Parton se pronunciou com as seguintes palavras: “Sempre serei grata pela linda performance que ela criou de minha música e posso sinceramente dizer do fundo do meu coração; Whitney, eu sempre te amarei. Sentiremos saudades.”


E você, o que achou de ambas versões e qual a sua preferida? Deixe seu comentário!

sábado, 8 de setembro de 2012

Meu Amigo Michael, de Frank Cascio

Livro revela lado particular de Michael que nem mesmo os fãs conheciam e 'limpa' ainda mais sua imagem deturpada construída pela mídia.

Pela sinopse já se nota. Mais um livro lançado por uma pessoa próxima de Michael Jackson. Como de costume, os fãs que inicialmente se interessam pelo assunto, acabam por cair em desconfiança. Será um relato verdadeiro? Será que vai contar mentiras a respeito do astro? Será que é mais um alguém aproveitador querendo lucrar em cima da imagem caricata que montaram de Michael ao longo dos anos? Será que vai acabar por denegrir mais ainda o astro?

Capa do lançamento em solo brasileiro.
Eu, como fã, tive o mesmo pensamento de início. Ao menos, o sobrenome do autor me trazia esperanças de que o conteúdo era fiel: Cascio. Após a morte de Michael, soube-se que a família Cascio era bastante íntima dele e que, só não se sabia disso antes publicamente, porque o próprio Michael e a família concordavam de manter tudo em sigilo, por segurança de ambos. O nome Cascio me era familiar por conta do último álbum oficial lançado em 2010, intitulado somente de “Michael”. No making of da produção do disco, Eddie Cascio havia produzido algumas faixas, como Breaking News e Keep Your Head Up, além de ter dito boas palavras sobre o amigo famoso. Eddie é irmão de Frank Cascio, autor do livro. Para mim, isso era um bom sinal.

Na realidade, sem Michael entre nós, toda obra sobre ele, até mesmo positiva, acaba tornando-se duvidosa, por conta de que seus autores podem muito bem citar o que quiserem ou entenderam de situações sem que o próprio dono do tema possa confirmar ou desmentir o que foi publicado. Cabe ao bom senso e escolha de cada fã decidir o que ler e levar a frente, o que acaba sempre causando divergências entre os grupos de admiradores de Michael.

Nesse caso, uma coisa é certa: Frank não teria porquê publicar e contar tantos momentos positivos a respeito de Michael Jackson. É comprovado que o que mais vende e dá dinheiro sobre o astro são mentiras, notícias de tablóides sensacionalistas e, principalmente, material falso que destaque seu relacionamento com crianças. Qualquer ponto que possa levantar suspeitas sobre Michael Jackson é altamente rentável desde o fim dos anos 1980. No entanto, Meu Amigo Michael é totalmente o oposto.

Frank conta com detalhes sua vida com Michael, partindo do ponto que conheceu o astro em 1984, até então apenas uma criança de 4 anos de idade. Livre da visão de magnificência de Jackson lenda que o público de fora usualmente carrega, Frank pôde conceder um relato íntegro e imparcial sobre Michael e suas experiências com ele. Diria que as partes que merecem destaque são, por razões óbvias, as que narram

• como Michael lidou com as acusações de 1993 e 2003;
• como se envolveu com as famílias Chandler e Arvizo;
• os processos judiciais em geral;
• o julgamento do século;
• as turnês;
• a produção do disco
Invincible e gravação dos curtas de One More Chance e Unbreakable;
• o acidente durante a performance de Earth Song no Michael Jackson & Friends


e mais, tudo relatado sob uma visão protegida do estrelato de Michael, citando-o apenas como um amigo íntimo, o que torna todo o livro bem mais cativante e envolvente. Frank despeja momentos duros, tristes, revoltantes e brigas que Michael teve que passar em sua vida, mas também ocasiões alegres, felizes e até engraçadas, demonstrando com fidelidade como Michael era simplesmente uma pessoa comum e humilde, que aconteceu de ser o maior artista de todos os tempos com um talento descomunal, mas ainda assim tinha em mente apenas a vontade de fazer bem para a humanidade e para o planeta, mesmo sendo crucificado por conta de acusações falsas e vítima de escárnio popular. Muitos de fora carregam opiniões de que Michael era ingênuo e infantil, mas certos relatos de Frank desmentem alguns pensamentos, ao mesmo tempo que comprovam outros.

Além das mais de 300 páginas, o livro traz fotos inéditas de Michael com a família Cascio, provenientes do acervo pessoal de Frank, Eddie e da família como um todo (segue uma delas abaixo)

No entanto, é muito possível que alguns acontecimentos e histórias sobre Michael que Frank conta sejam difíceis de acreditar para alguns fãs, cogitando se são realmente verdadeiros ou fantasias do autor. (mesmo não tendo motivo para tal feito)

Primeira foto de Michael Jackson
com Frank Cascio, em 1984,
do acervo pessoal do autor.
No geral, o livro Meu Amigo Michael, juntamente com o documentário em vídeo A Vida de Um Ícone, são as maiores provas lançadas oficialmente que temos para mostrar o verdadeiro Michael Jackson para os leigos e ignorantes.

No início e durante a obra, Frank Cascio cita frequentemente Michael Jackson como um pai, um filho, um irmão e um amigo.

Mas, na real, ele não era isso tudo apenas para ele, mas também para milhões de pessoas, mesmo não sendo do modo convencional, algo que o próprio Cascio acaba por reconhecer após junho de 2009.

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