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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fim de enquete 1!

O que há de pior na geração musical atual?

Segundo os 58 internautas que participaram da primeira votação, o que há de pior na geração musical de hoje, entre Justin Bieber e derivados; Restart, Cine e derivados; e Funk carioca, o esdrúxulo funk carioca foi o vitorioso (se é que isso é uma vitória) com 26 votos!

Enquanto Justin Bieber possui produção e gravadora porém pede melhores composições, e bandas coloridas como Restart, Cine e Hori pedem melhor desempenho vocal e letras mais construtivas, o funk carioca não possui simplesmente nada de produtivo.
O ‘ritmo’ traz “MCs” sem nenhuma potência vocal, letras sem quaisquer conteúdo, batidas sem melodia e harmonia e coreografias maliciosas, fazendo assim total jus ao resultado da primeira enquete do blog!

Corroborando este resultado, não deixe de ler o post “Quem não tem talento faz funk. Procede?” publicado dia 4 de outubro neste mesmo blog!


Participe da nova enquete de número 2 logo a esquerda! Será finalizada no fim do dia de domingo!


Em quem você vai votar no segundo turno das Eleições 2010? 
- José Serra -
- Dilma Rousseff -
- Branco / nulo -
- Não voto ainda -

domingo, 24 de outubro de 2010

Dica de filme: Toy Story 3

Lá no ano de 1995 surgia uma nova forma de se fazer desenhos. Aqueles traços coloridos e animados de O Rei Leão, Aladdin e Anastasia deram lugar a filmes produzidos com computação gráfica e, com isso, o surgimento do sucesso da empresa de 1988, da Walt Disney Pictures, a Pixar, especialista neste ramo de filmes.

O primeiro longa lançado pela produtora foi o primeiro Toy Story, inaugurando ao mundo um novo modo de se filmar desenhos animados dirigidos ao público infantil. Logo no inicio, a tecnologia, ainda primitiva e engatinhando neste novo quesito, só era capaz de filmar com gráficos de movimentos mais simples, por isso Vida de Inseto e Toy Story estrelam, respectivamente, insetos e bonecos. Claro que futuramente as obras tornaram-se cada vez mais reais, com aparição de água, objetos molhados, peludos, etc, como pudemos conferir em Monstros S.A., Procurando Nemo e Os Incríveis.

Demorou, mas a terceira parte do pioneiro Toy Story chegou, e consegue ser mais divertido e emocionante que os dois primeiros. Enquanto no primeiro filme Woody deve lutar para salvar seu novo amigo astronauta Buzz Lightyear das garras do vizinho maldoso, no segundo o caubói conhece seus companheiros mais leais, a vaqueira Jesse e seu cavalo Bala no Alvo. A boneca mais vendida do mundo, Barbie, dá as caras também no segundo filme.

Na terceira parte, Woody, Buzz e seus amigos brinquedos se deparam com o dia que todos temiam, embora soubessem que chegaria: Andy não é mais uma criança. Sendo assim, sua partida pra faculdade faz com que precise deixar seus velhos brinquedos pra trás, até porque eles não tem mais utilidade para o rapaz. Deste modo, os brinquedos discutem o que fazer, se serão jogados no lixo, abandonados, doados ou deixados no sótão. De qualquer forma, a turma vai parar em uma creche de onde pretendem escapar visto que as comodidades e residentes não são nada convidativos! Assista o trailer dublado abaixo!




Os mais fanáticos sentirão falta de certos personagens dos primeiros filmes...

Com uma história original seguindo a trilha dos anteriores, Toy Story 3 é comédia, aventura e até mesmo (um pouquinho de) drama, só assistindo para confirmar!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A violência dos video games realmente influencia os jovens?

Tema polêmico sujeito à pesquisa e estudo, não apenas pelo governo americano, mas também pelo os do mundo afora


Que é verdade que os videogames a cada dia que passa tornam-se mais violentos, isso é. Mas será que toda esta carnificina virtual atinge a mente dos jogadores? O que você acha?
Protagonista Leon S. Kennedy, de
Resident Evil 4, é atacado por inimigo

No mundo inteiro, principalmente nos EUA, a censura pega tão pesado com games quanto com filmes.

Foi-se o tempo em que pular na cabeça de tartarugas era sinônimo de game mais vendido. Embora ainda existam games família hoje em dia e os clássicos não tenham perdido seu louvor, os mais populares e recordistas de vendas são os sanguinários, aonde o jogador incorpora um bandido impiedoso que rouba carro e mata inocentes nas ruas ou um ninja decepando seus rivais, com um belo banho de sangue na tela da sua TV.

O que torna um jogo desses atrativo para os gamers creio que seja a novidade e até emoção de agir como um personagem fictício, em eras desconhecidas, sombrias, antigas ou até mesmo em cenários atuais, porém com comportamentos que obviamente são errados na vida real.

Voltando a questão do título do post, a violência eletrônica e virtual influencia a mente imaginativa dos jovens? Se isso ocorre, certamente não é com todos jogadores.  Um belo exemplo sou eu mesmo. Dois games violentos que foram tomados como base no caso de dois estudantes americanos que entraram atirando em uma escola dos Estados Unidos são Quake e Doom. Ambos já finalizei, e nem por isso saí por aí matando gente. Talvez a pergunta devesse ser “o que faz a violência dos games influenciar na mente dos jovens?”


A faixa etária dos consumidores destes games é de 12 a 25 anos. Nem sempre o acesso a esse tipo de entretenimento ocorre na casa do garoto e, se ocorre, os pais não têm conhecimento do que está acontecendo até que o filho demonstre uma reação estranha na escola com os amigos. Com a pirataria solta dos jogos, a censura já não é mais uma solução para impedir que certos materiais adultos caiam em mãos infantis. Algumas crianças e adolescentes possuem traumas de infância, problemas familiares, gênio forte ou educação mal formada. Nestes casos, é mais do que claro que um personagem que possui opções de matar e esquartejar pedestres com gráficos tão perfeitos e detalhados pode influenciar na mente ainda não completamente instruída de uma criança ou adolescente.

Frisando que não são apenas games que podem atiçar as mentes de pessoas assim. Filmes, livros, vídeo-clipes e até música são grandes culpados por plantar imagens e ideias na cabeça do pessoal.

Porém, uma educação razoável e uma boa índole fazem com que nada disso corrompa a mente do ‘usuário’, permitindo-lhe assim desfrutar saudavelmente de qualquer tema de entretenimento, seja este violento ou não.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Você já...

 foi acusado de algo que não fez?

foi criticado por fazer o que gosta?

enfrentou pessoas que duvidam de sua preferência sexual pelo seu jeito de ser?


ajudou quem precisa e mesmo assim levou xingamento de outrem?


se enganou achando que agindo corretamente o mundo pegaria leve com você?


fez o seu máximo no serviço e mesmo assim continuaram pedindo mais de você?


sofreu fofocas e mentiras a seu respeito?

foi julgado por olhos maldosos por tentar fazer bem aos outros e acreditar no planeta?



Provavelmente você já passou por um ou mais dos acontecimentos acima.
Agora, somando a isso tudo, você já...

sofreu espancamento do seu pai quando criança?

foi cobrado pra trabalhar quando tinha 7 anos de idade?


morou em um cubículo com 9 irmãos tendo que fazer fila pra tomar banho?


sofreu acne grave na adolescência e gozação por parte de pai, irmãos e primos?



Não? Pois então, multiplique cada item por 100 e seja bem vindo ao mundo de Michael Jackson.


“Antes de me julgar, tente me amar.”
Música
Childhood - 1995

domingo, 10 de outubro de 2010

Falsos estilos

Dentro de nossa sociedade convivemos com o livre arbítrio. Isso significa que você tem a liberdade de fazer o que quiser, ser como quiser, vestir o que quiser... enfim, do modo que você gosta, prefere e se sente melhor.
Algumas pessoas adotam estilos. Isso inclui ouvir um tipo selecionado de música, andar com roupas de acordo, turmas, acessórios e derivados.

Eu particularmente não sou de turma alguma. Uso roupas normais, tradicionais, não sou de comprar óculos e agasalhos caros da marca “descolada” ou pulseiras de metal que outros acham “foda”, estojos de maquiagem ou penteados diferentes. Meu estilo é simples: só eu.
Porém acredito que se a pessoa adota um estilo é porque significa algo muito forte pra ela. Seja na sonoridade das músicas, nas vestimentas, a adoção de um estilo vai além de apenas apreciar determinado ritmo musical ou moda. São pessoas admiráveis que saem nas ruas algumas vezes de jeitos chamativos e esdrúxulos, mas estando bem consigo mesmas, e isso vem em primeiro lugar para todos.  Julgar alguém pelo jeito que se veste, pela música que curte, pelo estilo adotado, é ignorância. Você pode se surpreender do quanto estas pessoas que tem certas aparências, a seu ver, esquisitas, são legais, simpáticas e comunicativas.
Mas além de pessoas estilosas temos que conviver também com pessoas sem estilo algum querendo forçar-se a tornar-se alguma coisa. Imagine a cena, um adolescente que ouve muito Nightwish ou Black Sabbath por diversão acordando numa manhã refletindo ainda na cama: “Hoje acho que vou virar gótico ou metaleiro.”
Acredito que a busca repentina e incessante por um estilo vem da vontade de ser reconhecido por amigos, de se enturmar em grupos, comunidades, baseando-se apenas em vestimentas que acha bacanas ou músicas que gosta. Ou então causada por algum trauma ou revolta, no desespero de provar algo a alguém ou a si próprio. Deste modo, a pessoa acaba obrigando-se a ouvir outras bandas, ir a outras baladas e etc. que no fundo, no fundo ela não curte, mas faz por conta do estilo adotado. Só termina em caos.

Um estilo deve vir de dentro, do coração, não acordando numa manhã ou num relapso do nada resolvendo o que vai ser. É algo que, quando pensado da maneira certa e com um forte propósito de vida, funciona e torna-se algo bonito e bacana de se conviver junto.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Heavy Rain (PS3)

Com um sistema de comando inovador e um gráfico absurdo, Heavy Rain é o aperitivo do que os videogames podem se tornar futuramente.



O seu personagem acorda. Para isso, pressione para cima no analógico do joystick para que ele levante da cama. Para escovar os dentes, mova o controle para os lados rapidamente. Para pegar um papel no chão, abaixe-se com o personagem. Estes são os comandos iniciais de treino, porque depois prepare-se para brigas de vida ou morte, perseguições em alta velocidade, raciocínio rápido e muito reflexo em Heavy Rain.

A tradução do nome não é pra menos. “Heavy Rain”, em português, significa “chuva pesada”. Na trama do game, você comanda 4 personagens no encalço de um serial killer pra lá de inteligente, audacioso e (por que não?) inovador e criativo. Em cada uma de suas vítimas, todas crianças com idade entre 9 e 13 anos, ele deposita um origami na mão do cadáver e uma orquídea no peito do corpo. Detalhe: todas elas morrem por ventura da chuva, afogadas em poças ou em uma vala assistindo a água subir. Eis o motivo do nome do jogo.

Heavy Rain traz o sistema de sensor do PlayStation 3 de sua forma mais variada. É preciso estar atento a cada momento, pois é necessário executar ações rápidas e precisas para livrar seu personagem das situações mais macabras e variadas, seja lutando com um torturador psicopata ou balançando um bebê até fazê-lo dormir. Além disso, o jogo não permite que você volte caso falha em algum momento. Ou seja, mantenha o olho aberto para salvar aquela garota, sendo que, caso falhe, o jogo continuará com a história, você lamentando ou não. Lembre-se que você também deve interferir em certas situações, com várias opções aparecendo ao lado do personagem. Por exemplo, ao ver o tenente socar um prisioneiro, você pode interferir escolhendo entre reações calmas, agressivas, explosivas etc., ou, se preferir, simplesmente deixar rolar. Isso tece a personalidade de cada um deles.

Quatro personagens compõem a tapeçaria dos protagonistas.



Ethan; um arquiteto bem sucedido, casado, pai de dois filhos. Perde o filho em um atropelamento fatal e acaba afundando na vida, terminando separado da esposa. Dois anos depois, se vê como marionete do serial killer, quando este rapta seu outro filho e passa a testá-lo das formas mais sangrentas e dolorosas possíveis.







Shelby; um detetive particular que decidiu se demitir da delegacia local e mandar no próprio nariz. Conduzindo uma investigação por sua conta, Shelby interroga as famílias das vítimas e examina pistas, aproximando-se cada vez mais do assassino.





Jayden; agente do FBI, investiga em nome da agência com uma tecnologia ainda não existente no mundo real de hoje. Ao usar um óculos escuros e uma luva futurista, Jayden é capaz de encontrar até o mísero fio de cabelo em um imenso terreno e, com um simples toque, descobrir o DNA, a quem pertence, a coloração e cada dado inimaginável. Jayden não concorda com o modo que as coisas são executadas na agência de inteligência e começa a agir por conta própria, sem ao menos se reportar ao tenente Blake.


Madison; jornalista com um belo rosto e corpo, pretende escrever um artigo sobre o caso do serial killer e acaba se envolvendo mais do que devia em todo o caos dos outros 3 personagens.



Em final, Heavy Rain é a ponta do iceberg.

Futuramente, poderemos comandar os personagens, mandar e desmandar no enredo, tecer a trama e jogar videogame de um modo totalmente reinventado.

Com Heavy Rain, já podemos degustar um pouquinho de como virá a ser.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Quem não tem talento faz funk. Procede?

Nas épocas douradas (lê-se anos 70/80) era comum cruzar por jovens nas ruas ouvindo no rádio, no gravador ou nas vitrolas de suas casas bandas como Guns 'n' Roses e Iron Maiden. Adoradores de  músicas agitadas ouviam Michael Jackson ou disco, sucessos de discotecas criativas cheias de novidades empolgantes. As músicas eram recheadas de coisas novas, sintetizadores, novas instrumentagens, a melodia se tornava cada dia mais complexa e alegre de se dançar. Artistas de diversos países, americanos, asiáticos e europeus, cedendo à novidade e descobrindo seus talentos, criando música difícil de se tecer porém simples e prazerosa de se ouvir.

A tecnologia nunca para de evoluir, como já disse em posts anteriores deste blog, e obviamente, como em variados ramos e décadas (exemplos são filmes, videogames, meios de pesquisa, de comunicação etc), a tendência é de que a cada dia que passa possamos desfrutar de canções cada vez mais lindas, divertidas e tocantes, esperando que a música acompanhe o avanço tecnológico das outras áreas. Porém toda essa esperança desce esgoto baixo quando você, em pleno 2010, cruza com um jovem estudante nas ruas, com seu iPod em alto volume, ouvindo (e mostrando orgulho em ouvir) uma batida seca e repetitiva, acompanhada por uma voz sem timbre e tempo, 'falando' algo mais ou menos assim: "é só socada braba". O que aconteceu com o gosto musical dos jovens?

Basta olhar para outras formas de entretenimento que são sucesso em meio à nova geração. Programas apelativos, reality shows, mulheres semi nuas, é claro que um programa como Superpop, de Luciana Gimenez, por exemplo, com um desfile de modelos de lingerie e altos closes, vai ter mais audiência  que uma pergunta sobre variedades no game show Um Contra Cem, de  Roberto Justus. A população está mais interessada em sacanagem do que conhecimento. Isso pode explicar porque letras que proferem o sexo sem compromisso e a nudez feminina são tão adoradas hoje em dia. Enquanto pessoas talentosas se esforçam para fazer sucesso no Raul Gil e no Silvio Santos, gente como MC Créu e MC Luan ganham dinheiro simplesmente sem talento algum.

É incrível como o 'funk carioca' (sim, porque a palavra 'funk', quando usada sozinha, é aquela arte que gênios como James Brown e Kool & The Gang faziam) decolou de seu ponto de origem, ou seja, favelas, e pousou em meio a outras classes sociais.

O 'funk carioca' nada mais é do que um passatempo, e/ou uma forma de ganhar dinheiro, das pessoas menos favorecidas pelo país. Não é preconceito, longe disso. Dentro da favela, dentro de onde vivem, estas palavras e esta visão das mulheres e do sexo é mais do que comum. Com a ausência de preparo musical e materiais de qualidade, os bailes com um alto falante e uma bateria eletrônica já fornecem o necessário para expressar o que os "MC's" querem. O que surpreende é como esta 'música', sem qualquer produção, talento ou melodia, que exprime somente a prostituição de vários atos, possa vir a fazer sucesso entre pessoas que possuem mais conhecimento, escolaridade, meios de pesquisa e visão musical. Tá, este último ítem pode ser retirado.

Também não estou dizendo que não haja talentos nestes locais. Longe de mim. A cadeia musical que atinge estas áreas vem de rappers como Racionais MC's e MV Bill, ou seja, letras frias porém com sensacionais rimas. Ambos artistas vieram da favela e sou fã assumido.

Resumindo, a "moral" da fábula deste post é mostrar como que, quem tem talento, não importa se mora na favela ou no apartamento, consegue se destacar fazendo o que sabe. Já quem não tem, e mora em regiões desfavorecidas, em sua maior parte favelas, faz funk (carioca).